RIO - Em depoimento à CPI da Alerj que investiga os responsáveis pela tragédia na Região Serrana, na manhã desta segunda-feira, o dono da empresa RW de Teresópolis Construtora e Consultoria LTDA confirmou as denúncias sobre o esquema de corrupção montado na prefeitura de Teresópolis. Ele também solicitou aos deputados proteção para sua família por se sentir ameaçado desde que decidiu procurar o Ministério Público Federal (MPF) para contar o que sabia sobre o pagamento de propina a secretários municipais.
O empresário disse que participou de uma reunião na Secretaria de Planejamento de Teresópolis, na segunda quinzena de janeiro, quando foi discutida a elevação da propina paga por empresas de 15% para 50%.
De acordo com ele, por não aceitar o percentual estabelecido, sua empresa - que atuava na desobstrução de ruas - deixou de receber do município. A dívida chegaria a R$ 1,5 milhão.
- Eu estava sofrendo uma pressão e os pagamentos estavam sendo condicionados ao pagamento de propina - afirmou o empresário, que, antes da tragédia, teria desembolsado até R$ 100 mil em propinas.
O gerente jurírdico da Vital Engenharia Ambiental S/A, do grupo Queiroz Galvão, Claudio Pontual, compareceu também à reunião da CPI e negou que a empresa tenha conhecimento sobre o esquema.
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