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sexta-feira, 10 de junho de 2011

Estudante é suspensa por publicar na internet

 
A estudante de 15 anos cursa o primeiro ano do ensino médio. Ela criou uma comunidade na internet para falar sobre os bastidores do colégio, principalmente para divulgar os resultados dos deveres de casa que valiam nota. As informações eram compartilhadas por 700 alunos. A escola suspendeu a aluna por cinco dias.
“Não me arrependo, não. Eu acho que não tem nada demais naquilo. Se não sou eu que vou criar, vai ser outra pessoa”, diz Jannah Nebbeling, de 15 anos
A escola não concordou, considerou que Jannah fazia uma espécie de cola virtual na internet.
“Nós falamos que ela estava suspensa e que aquela comunidade não podia existir. Falamos com ela e todos aqueles que participavam da comunidade nós tivemos o trabalho pedagógico de falar com os pais ‘olha, o seu filho está participando de uma comunidade, está copiando respostas de forma indevida’. Isso não pode acontecer. O colégio tem que caminhar junto com o aluno”, relata Rui Alves Gomes de Sá, coordenador do colégio.


“Eu acho que as crianças erraram em ter passado dos limites nessa cola de resultados, mas acho que isso não justifica a punição. Posteriormente fiquei sabendo que não tinha crime nenhum, que liberdade de expressão não é crime. Ela pode falar o que quiser no site”, argumenta a mãe Andrea Coelho.
Não houve acordo entre a família e a escola e o caso será discutido na Justiça. Para educadores ouvidos pelo Jornal Hoje, o melhor é evitar esse tipo de impasse e manter o diálogo entre pais, alunos e as instituições de ensino.
“O importante é que as pessoas entendam que existem questões éticas detrás disso. A escola precisa formar no aluno a ideia de que existem normas, existem conteúdos para serem aprendidos. É como numa escada, um depois do outro. Se você cria atalhos para fugir dessas normas e para ultrapassar esses limites e esses conteúdos são aprendidos de uma maneira que não deveriam, no fundo os prejudicados são os próprios alunos. A internet não é um material didático pronto, mas ela pode servir como ambiente de aprendizagem. Cabe às famílias e às escolas conversarem sobre isso e tentarem criar no adolescente e na criança uma consciência com relação ao uso desses instrumentos”, diz a educadora Andrea Ramal.
Um outro exemplo, que vem Grã-Bretanha, é de outra adolescente de 15 anos. Ela também escreveu um blog, mas com as coisas que ela pretendia fazer antes de morrer. Ela está com câncer terminal e é um caso muito comovente. Um dos desejos dela é que as pessoas se inscrevessem num programa e se tornassem doadoras de medula. Resultado, mas de mil doadores apareceram. O blog da Alice também conseguiu arrecadar dinheiro para uma instituição que pesquisa o câncer. O endereço é alicepyne.blogspot.com.

http://migre.me/51OcN

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