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sábado, 4 de junho de 2011

Grave - Saúde em Sabará - Minas Gerais


O ditado popular "nada é tão ruim que não possa piorar" se adapta bem à situação da saúde em Sabará, a 19 km da capital. A cidade possui apenas uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) instalada no único hospital do município, a Santa Casa de Misericórdia, que está prestes a fechar as portas por falta de recursos.


Na quarta reportagem especial sobre a precariedade dos serviços de urgência nos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte, O TEMPO mostra o desespero de uma população que é carente de serviços básicos. 



"Rezo todos os dias para minha família não adoecer porque não temos para onde correr", diz a faturista Heloísa Batista, 31. A angústia dela é compartilhada por grande parte dos 126 mil moradores de Sabará, que dependem do atendimento público de saúde. Isso porque o município não tem hospital próprio, não possui Unidade de Terapia Intensiva (UTI), não tem oxigênio nos leitos de internação da Santa Casa, nem realiza cirurgias emergenciais. 


Como se não bastasse, a cidade está sem maternidade desde junho de 2010, quando foi fechada a única unidade, que funcionava também na Santa Casa. Nesses casos, as pacientes precisam se deslocar para hospitais vizinhos, principalmente, da capital. "A saúde aqui é muito ruim. A maioria busca atendimento em Belo Horizonte", reclama o garçom Valdir Procópio. 

A UPA só realiza o primeiro atendimento para estabilizar o paciente. Se for preciso fazer outros procedimentos, o doente é encaminhado para hospitais da capital. Em caso de internação, a UPA disponibiliza apenas 20 leitos de observação até que uma vaga surja através da central de leitos de Belo Horizonte. 

Segundo uma enfermeira da unidade, que preferiu não se identificar, como a UPA não possui nem respirador, ela já teve que ficar mais de cinco dias revezando com colegas para fazer o paciente respirar com um aparelho manual, durante 24 horas. "Já atendi paciente que estava há mais de 20 dias dentro da UPA. Tem dias que fica paciente no corredor porque a estrutura é limitada". 

Mesmo em crise, a Santa Casa de Misericórdia, que tem uma dívida de quase R$ 3 milhões, é o único hospital da cidade que interna pacientes pelo SUS. Segundo a provedora do hospital, Karla Matarelli, a instituição filantrópica, que acaba de completar 199 anos, tem atualmente uma despesa mensal de R$ 300 mil para uma receita de R$ 230 mil. "Não conseguimos nos manter dessa forma. Em 2009, só não fechamos porque a prefeitura instalou a UPA, gerando uma receita de R$ 125 mil por mês. Mas, mesmo assim, continuamos com o déficit de R$ 70 mil mensais", explicou. 
http://migre.me/4J3G4

Sabará.
Minha cidade natal.
Lembro que a Santa Casa era um hospital, uma maternidade de excelência.
Nasci lá.
Os médicos todos ou quase todos eram também médicos da Cia. Siderúrgica Belgo Mineira.
O caos de hoje, com certeza é o resultado do descaso de vários administradores municipais.
Onde estavam os vereadores, os prefeitos, os deputados, governadores, e senadores eleitos com os votos dos sabarenses?
Onde estão hoje, principalmente, as autoridades de minha cidade?
Acordem conterrâneos.
rar.

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