BRASÍLIA- O ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o vice-presidente da República, Michel Temer, seja excluído de um inquérito sobre suposto esquema de cobrança de propina de empresas detentoras de contratos no porto de Santos , em São Paulo. Com base em parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel , o ministro concluiu que não havia provas suficientes para justificar a investigação contra o vice-presidente.
O caso estava na Justiça Federal de São Paulo desde 2006. No ano passado, quando as investigações supostamente esbarraram em Temer, que tem direito a foro especial pelo cargo que ocupa, o inquérito foi encaminhado ao STF. Os autos chegaram à Corte em fevereiro deste ano. Agora, o inquérito será devolvido à primeira instância, que vai investigar outros suspeitos que não têm direito a foro especial.
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/pais/mat/2011/05/10/ministro-do-stf-exclui-michel-temer-de-inquerito-por-suspeita-de-corrupcao-924424204.asp#ixzz1Ly56wsY9
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A justiça no Brasil é morosa.
Isto é sabido.
Há casos que deveriam ter julgamento prioritário, mesmo que em foro especial.
O que parece é que o tempo é o senhor da razão, do esquecimento, e da impunidade.
Por mais acertada e soberana, a decisão judicial é demorada.
São poucos, ou nenhum político denunciado perdeu o poder, foi preso, e permaneceu, e tenha devolvido o objeto, ou a apropiação indevida.
Mesmo os poucos que perderam os mandados, retornam a vida pública direta, ou indiretamente.
Aqui o ministro concluiu faltas de provas suficientes contra o vice presidente.
Eu não conheço o processo e nem tenho o conhecimento técnico.
Mas lamento que desde 2006, antes mesmo do vive ser vice, não se concluiu o inquerito por insuficiência de provas.
O que fazer para priorizar o julgamento dos homens públicos?
Não quero uma aplicação sumaria, mas uma resposta rápida, que responsabilizassem os trasngressores.
rar.
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