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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Serra e o voto distrital


A verdade é que não temos eleições diretas para o Legislativo, e isso explica muito da distância crescente entre eles e as pessoas que deveriam representar.

Pense bem: quando você vota para vereador ou deputado, pode escolher um candidato, digitando seu número na urna eletrônica, ou pode simplesmente digitar o número de um partido. Acontece que, mesmo quando você escolhe um candidato, seu voto é computado também para o partido. Ele só irá efetivamente para o candidato que você escolheu se ele tiver votos suficientes para ser um dos eleitos pelo partido. Se não, seu voto será transferido para outro candidato mais votado do mesmo partido. Qual deles? Ninguém sabe, porque a transferência se dá por uma operação aritmética chamada “quociente eleitoral”. Como a maioria dos eleitores, ou quase, vota num candidato que não vai se eleger, seu voto cai nessa vala comum, e aí perde qualquer identidade.
Pior ainda, de fato, é a salada mista de dezenas de siglas e centenas de candidatos nas eleições de deputado e vereador, principalmente, nos estados e cidades grandes.
O remédio para isso chama-se voto distrital. Ele é um sistema eleitoral fácil de explicar e entender, e aí reside uma das suas grandes virtudes. Divide-se a cidade, no caso das eleições de vereador, em tantos distritos eleitorais quantos forem os vereadores a serem eleitos. Cada distrito elege um vereador. Ponto final.
Eleição mais direta que essa, impossível. Seu voto vai para um e somente um candidato. Ganha o que tiver mais votos. Exatamente como a eleição de presidente, governador, prefeito ou senador. Com este detalhe importante: mesmo que o seu candidato não ganhe, aquele que for eleito tem obrigação de representar a todos do distrito. Todo mundo sabe quem é o vereador do seu distrito e pode saber o que ele fez ou deixou de fazer no exercício do mandato. Se ele trabalhar bem, você pode reelegê-lo. Se não, pode votar em outro.
Tenho falado do voto distrital em toda palestra ou reunião pública para a qual sou convidado. A reação das pessoas é sempre muito positiva. Como se tivesse “caído a ficha”: – Ah, então as eleições podem ser assim? Quase todos gostam da ideia. Então, por que não mudar?
http://migre.me/4xiar

- Embora a favor do voto distrital
Obeservo:
Se os políticos brasileiros, filiados a um partido respeitassem o programa de seu partido. Se os partidos brasileiros cumprissem o programa que propôem. Não estariamos discutindo o sexo dos anjos. A realidade nua é que, os  indivíduos não são partidários. Vestem um manto e corroborram para fragilização, para a fragmentação partidária. A melhor visão é aquela que ele "individuo" se dê bem.
Vejamos o PSDB e o DEM,  grupinhos que implodem a sigla.
Evitaríamos, com votos distrital.? 
O que urge é termos uma reforma que estabeleça: A moral. A ética. O respeito ao povo. O compromisso. O decoro. A aplicação de responsabilidades. A imputabilidade.
O que difere. é literatura de cordel.
rar.
Leia os comentários.

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