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domingo, 29 de maio de 2011

Promotor vê abuso dos vereadores de BH


Nas próximas semanas, Ministério Público ajuizará restante das ações contra os suspeitos de improbidade administrativa.

O promotor João Medeiros, que encabeçou as ações de improbidade administrativa por enriquecimento ilícito contra dez dos 41 vereadores de Belo Horizonte, apoiou-se numa decisão da Justiça no interior de Minas, exigindo o detalhamento dos gastos dos parlamentares. Nesta sexta-feira (27), Medeiros confirmou que, nos próximos dias, ajuizará as demais ações contra os demais representantes do Legislativo municipal da capital mineira.
Na entrevista, o promotor deu detalhes da medida usada contra os eleitos em 2008 devido ao uso da verba indenizatória. Segundo ele, o abuso nas contas e a falta de controle por parte dos órgãos fiscalizadores foram os principais motivos que levaram à investigação. “A sistemática viola os princípios básicos. Temos de combater as distorções. A forma como funciona hoje na Câmara não está correta”, afirmou.
Lucca Figueiredo – Repórter -

Pode ser legal. É moral?
Os desmandos de nossos representantes já não assustam.
A cada dia pipocam denúncias sobre os abusos.
Todos acobertados por leis, que eles mesmo criam.
O dinheiro que eles gastam indevidamente são resultantes de impostos pagos, não caem do céu.
O pior é que não podemos confiar em nenhum deles.
Usam e abusam
Você continuará aceitando estes desmandos?
Continue lendo (mais informações), se você indignar, comente.
rar.


Foram analisadas as contas dos parlamentares no período de janeiro de 2009 até o início deste ano. A previsão é de que as 41 ações sejam apresentadas em até quatro semanas. O valor estimado dos gastos gira em torno dos R$ 12 milhões.
Alguns chamam a atenção. Segundo Medeiros, um dos vereadores gastou cerca de R$ 80 mil com combustível durante o período investigado. Levando em consideração o preço atual da gasolina, em torno de R$ 2,70, daria para encher o tanque de quase 600 carros populares ou então dar sete voltas e meia ao mundo na altura da linha do Equador. Além disso, segundo o promotor, foram registrados gastos exorbitantes com promoção pessoal, alimentação, entre outros.
Um dos que podem responder a ação civil pública é o presidente da Câmara, vereador Léo Burguês (PSDB). O Hoje em Dia teve acesso às contas apresentadas por ele no período analisado. Medeiros questiona alguns destes gastos. Ao todo, ele utilizou R$ 293 mil nos dois anos. Em uma das situações, o vereador teria feito uma viagem ao Rio de Janeiro em janeiro de 2009, ou seja, em pleno recesso parlamentar. “Eu fui visitar o Centro de Biotecnologia da Usina Verde para conhecer uma maneira de acabar com o passivo ambiental do lixo em Belo Horizonte. No recesso, a gente também trabalha”, justificou Burguês.
Além disso, Léo Burguês teria usado o dinheiro para contratar buffets com valores acima dos R$ 5 mil. Em média, o vereador gastou 35 litros de combustível por dia. Apesar dos dados, o tucano se mostrou tranquilo e disse que as contas de todos os parlamentares passam por um rigoroso sistema de fiscalização dentro da Câmara e também no Tribunal de Contas do Estado. “Tenho como comprovar tudo. Todos os gastos estão previsto em lei”, garantiu Burguês, que aproveitou para criticar a postura do promotor. “Esta é uma questão de promoção pessoal. Ele já apresentou esta mesma ação em outra oportunidade e perdeu.”
Lucca Figueiredo – Repórter -
http://migre.me/4Fxe1

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